quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A cocaína - breve apontamento



Sintetizada em 1859, a cocaína tem como origem a planta Erythroxylon coca, um arbusto nativo da Bolívia e do Peru (mas também cultivado em Java e Sri-Lanka), em cuja composição química se encontram os alcalóides Cocaína, Anamil e Truxillina (ou Cocamina).


Duas variedades da planta dominam o mercado: a huanaco, coca boliviana de folhas ovais e coloração marrom-esverdeada, e a coca peruana, de folhas bem menores e cor verde-clara, que contém muito mais alcalóide do que as plantas que medram na Bolívia. A coca aclimatada em Java, além dos alcalóides comuns às outras variedades possui a atropa cocaína acrescida de quatro glicogénios cristalinos. A droga também pode ser obtida de um arbusto aparentado à Erythroxylon coca – o epadu, que cresce na Amazónia e é utilizado há séculos pelos índios da região.


Na civilização Inca, o uso da folha de coca era controlado pessoalmente pelo imperador. O maior privilégio que um Inca podia obter era conquistar o direito de mascar as folhas de coca, e os nobres costumavam ser sepultados com uma generosa provisão de folhas para abastecê-los no paraíso incaico. Mascadas, as folhas de coca produzem euforia e enorme capacidade de trabalho. Nos altiplanos da Cordilheira dos Andes, o costume de mascar coca persiste até hoje entre os habitantes, ajudando-os a enfrentar os problemas da altitude e os rigores do clima.


A cocaína propriamente dita, ou cocaína hidroclorida, é uma substância branca, amarga e inodora, na forma de cristais ou pó, e que pode ser bebida, aspirada ou injectada. Apesar do curto período de sua existência, a história registra usuários famosos da droga, como Sigmund Freud, o papa Leão XIII e o escritor Conan Doyle, criador do famoso detective Sherlock Holmes, que por sua vez também apreciava a cocaína. Na actualidade, a droga tem seu uso difundido não só entre os astros do cinema, da música e da televisão, mas também vem ganhando consumidores entre executivos e a classe média em geral.





A cocaína é uma droga psicoativa que estimula e vicia, promovendo alterando cerebrais muito importantes. É extraída da folha da coca e se consumida por muito tempo ocasiona muitos problemas de saúde, como por exemplo: a aceleração do envelhecimento e danos cerebrais.·
A cocaína é originária da planta Erythroxylon coca, nativa da Bolívia e do Peru. Pode ser utilizada pelas vias intranasal, intravenosa e pulmonar, podendo em casos mais raros ser usada via oral.

Devido os efeitos de euforia e prazer que a cocaína proporciona, as pessoas são seduzidas a utilizá-la para vivenciar sensações de poder, entretanto esses efeitos duram pouco tempo, onde a pessoa entra em contacto com a realidade e experimenta depressão e ansiedade por utilizá-la novamente.·
Aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilatação da pupila, elevação ou diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas e vómitos, perda de peso e apetite são alguns dos efeitos biológicos da
cocaína.


Patrícia Lopes – Equipe Brasil Escola


http://www.brasilescola.com/drogas/cocaina.htm

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A exclusão começa cedo e pode acontecer em qualquer lugar e com qualquer um!


(...) Logo no início da aula, a professora chamou cada criança para se apresentar à classe – deveriam dizer o nome à medida que se apresentassem, enquanto todos juntos deveriam responder: “Bem-vindo”.

Quando chegou a vez do Francisco e da sua irmã Joana, a professora fez o reparo para que limpassem as unhas, penteassem os cabelos e vestissem roupas em melhores condições. As duas crianças, envergonhadas, desviaram os olhos para o chão, e até ao fim da aula permaneceram de expressão triste e cabeça baixa.

Quando chegou a vez de Angélica, foi a gargalhada geral quando ouviram o seu último nome.

- Angélica Lesma? Que nome era aquele? Lesma? - indagaram as crianças fazendo troça.

Angélica acabou por ficar envergonhada e cabisbaixa até ao final da aula.

Foi interessante ver tantas crianças juntas, e a alegria que transmitiam nas brincadeiras, durante a hora do recreio. Ela gostaria muito de fazer parte daquelas brincadeiras mas, não tinha coragem de se aproximar e demonstrar a sua vontade.
Se fosse, rejeitá-la-iam – pensou – e por isso não se aventurou, ficando a observá-los de longe, ao mesmo tempo que sonhava com o dia em que iria ser como as outras crianças - sem medo de se divertir em grupo.

Enquanto estava entretida com os seus pensamentos, reparou no Francisco e na Joana, que estavam sentados no outro lado do pátio, encolhidos, enquanto olhavam para as crianças que brincavam.

“Afinal não estava sozinha no recreio” – pensou ela – e enchendo-se de coragem foi ter com eles.

- Vai-te embora! Também vens gozar connosco? – disseram mal-humorados.
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Respondeu-lhes que não queria gozar e perguntou se podia sentar-se perto deles.
Com expressão intrigada e desconfiada, acederam, perguntando porque é que ela não ia brincar com os outros meninos.

Angélica explicou-lhes que tinha vergonha de ir ter com eles, e tinha muito medo que não a aceitassem.

Então os irmãos propuseram que ficassem os três amigos.

- A professora não gosta de vocês? - perguntou Angélica.

Eles explicaram que os pais tinham morrido e que à noite dormiam num Orfanato que lhes pagava os estudos naquela escola. Mais uma vez Angélica sentiu-se ligada àquelas crianças, e o seu coração sentiu compaixão pela solidão familiar delas.

- Deixem lá, eu tenho pais mas, é como se não os tivesse...

Dali para a frente tornaram-se grandes amigos. O pior é que quando a professora estava mal disposta, batia nos dois irmãos com tanta violência, que por vezes lhes deixava as nádegas e pernas feridas.

“Que injusto que aquilo era” – pensava Angélica revoltada - só porque não tinham família para os defender, eram alvo de violência que não era utilizada em mais nenhuma outra criança.

Dessas ocorrências, Angélica tirou a lição: “quando se é diferente não se é aceite no grupo” - ela própria era motivo de rejeição pelo facto de não ter um pai que a fosse buscar à escola. As crianças passavam a vida a incomodá-la dizendo que era uma menina sem pai. Os próprios pais das crianças avisavam-nas para se afastarem dela porque era filha de pais separados.

Pelo menos tinha a vantagem de ser rica, além de que a professora nunca lhe batia porque Sabrina não permitia isso.
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- Com que então menina rica, hem? Ninguém pode tocar na menina... coitadinha... – dizia frequentemente a professora com ar irónico e baloiçando a régua à frente de Angélica, demonstrando, através da sua expressão e forma de falar, quanta raiva sentia e como gostaria de poder bater em Angélica, se pudesse.

E pronto, por essas e por outras, a escola tornou-se um suplício em termos de ambiente, embora ela gostasse muito de aprender coisas novas e não fosse espancada fisicamente, era frequentemente ‘espancada’ na sua auto- estima
e valorização pessoal.(...)



Não posso revelar quem escreveu tal texto mas, isso não importa pois toda esta história é verdadeira e, peço-vos que pensem nela e moderem os vossos comportamentos !

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O professor embirra contigo!


Não gostamos geralmente de estar com quem não antipatizamos connosco.

É não só desagradável, mas também assustador caso se trate de uma pessoa com poder. Todos temos momentos de segurança e momentos de insegurança. O estado de espírito afecta frequentemente a forma como encaramos o que nos rodeia. Antes de mais é bom distinguires se o que sentes se baseia em factos reais ou apenas nos teus receios e preocupações pessoais.
Se também sentes que os outros professores não gostam de ti, talvez tenhas tendência para te sentires rejeitado. Nesse caso, deves discutir o assunto com alguém que te possa ajudar: os pais, um psicólogo ou um professor em quem confies.
Se só tens problemas com um professor, procura reparar em como procede com os teus colegas. Se descobrires que o problema é de facto contigo, analisa o teu comportamento, pedindo aos teus colegas que sejam francos contigo: será que falas de mais e fazes perguntas desnecessárias? Quando falas nas aulas, não o farás em tom desagradável, não serás irónico? Os professores também sentem as emoções de quem os rodeia!
Caso os colegas te demonstrem que não tens um comportamento correcto, deves obviamente fazer tudo para mudares. Se os colegas acharem que és correcto e bem comportado, mas ainda assim o professor embirra contigo, tens toda a razão em andares aborrecido. A vida é assim e no futuro encontrarás certamente muitas pessoas que embirram contigo.

Tens de aprender a lidar com esta situação desde já. Na escola dependendo do ano em frequentas, poderás adoptar por varias estratégias:

1.Se ainda tens apenas um professor que ensina todas as disciplinas, o caso é complicado, pois não o podes realmente evita-lo. Tenta uma de duas soluções:
· Teres um comportamento exemplar, apresentando sempre os trabalhos de forma implacável, fazendo um esforço sincero para que o ano decorra com o mínimo de conflitos.
· Recorreres aos pais ou um psicólogo para falarem com o professor, principalmente se tens esforçado para que tudo corra bem e, apesar disso, os conflitos permanecem.

2. Se o professor com quem tens problemas ensina apenas Matemática, Português ou Inglês, tens oportunidade de resolver a questão com calma.
No entanto, se o vosso relacionamento se deteriorar ao ponto de começares as ter mas notas, é muito importante que, fales com um psicólogo, um professor em quem confies e, com os teus pais.
As notas devem, ser acima de tudo, um reflexo do trabalho, e nunca resultado de relacionamento do professor com o aluno.


Há momentos em que reagimos mal a quem tem uma personalidade diferente da nossa. Consegues provavelmente pensar em pessoas que te irritam e nem saber dizer porquê!
Agora percebes que o comportamento do professor pode não ter nada a ver contigo e que ele só reage assim porque tu lhe lembres outra pessoa ou acontecimento, algum momento menos agradável porque passou. A culpa não é tua. Infelizmente, porem é um problema que te diz respeito. Mas lembra-te que o problema tem solução. Concentra-te nas pessoas que gostam de ti e faz o teu trabalho.

Boa Sorte!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Hoje foi um dia especial!




A nossa aula de EMRC..... Hoje foi diferente!

Após a divulgação do assunto (o dia Internacional para a Erradicação da Pobreza), fez-se o seguinte: Nós alunos vimos uma apresentação de power point sobre situações de pobreza . De seguida foi lido o manifesto. No fim da leitura os alunos levantaram-se e em coro proferiram frases como "Levanta-te e faz-te ouvir! You can change the world! Take action now! Speak up and speak out against poverty and inequality."

Mas porquê?

Em 2006, 23.5 milhões de pessoas em todo mundo levantaram-se contra a pobreza. Um novo recorde do Guinness foi estabelecido.
Estes milhões de vozes recordaram aos líderes mundiais que a cada dia que passa 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema e o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior.
Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), assumidos pelos governos nas Nações Unidas de reduzir para metade a pobreza extrema até 2015, estão em risco.



Entre as 21 horas de 16 de Outubro e as 21 horas de 17 de Outubro
os portugueses irão reforçar este apelo global...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Manter atenção nas aulas...

· Talvez tu também sejas um(a) daquelas(es) alunas(os) que tem de falta de atenção e concentração durante o estudo e aulas.
· É importante ter um local destinado exclusivamente ao estudo, que seja confortável e com boa iluminação.
· Ter todo o material necessário no local de estudo antes de começares a estudar é importante, para não estares constantemente a levantar e a interromper a tua concentração. Assim, deves ter perto de ti os livros, os cadernos, o dossier, as canetas, os dicionários, qualquer coisa para ir trincando, se fores daquelas(es) que estão sempre a interromper o estudo para ir comer, etc.
· Não deves ter perto de ti tudo aquilo que já sabes que te distrai, como o rádio, a televisão, os livros de BD, os jogos de computador, etc.
· Para evitares ser interrompida(o) por outras pessoas podes colocar um aviso na porta para não seres incomodada(o).
· Na sala de aula deves evitar fazer barulho, falar com colegas ou estar a "sonhar acordada(o)Por outro lado, deves procurar manter o interesse pela matéria participando na aula.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

O mapa do tesouro

Encontrei este texto, li, e marcou-me. Se o conseguires ler até ao fim não te vais desiludir.



"Não gostamos de que nos digam o que devemos fazer. Preferimos que os outros se metam apenas na sua vida e que não nos dêem conselhos. Vamos pelo nosso caminho, muito direitos e com o nariz no ar, respirando os ventos de uma liberdade que nos livrou de séculos de pó e bafio, que libertou de rótulos e grilhetas os nossos actos, tornando-os bons pelo simples facto de serem nossos.

A moral, que indicava regras de comportamento, passou de moda. Os amigos – por serem agora pessoas a quem não admitimos intromissões no sentido que damos aos nossos passos – passaram a ser apenas aqueles que circunstancialmente nos acompanham na paródia: paisagem fugidia de uma viagem alucinante.


Passámos, quase todos, a viver em cidades enormes, onde se tornou muito fácil proteger a nossa liberdade de olhares alheios. Ninguém nos conhece, ninguém tem tempo para se desviar por nossa causa, todos andam igualmente ocupados com o seu direito à liberdade.
A moral indicava quais os comportamentos que eram bons e quais os que se deviam evitar. E para que servia isso? Não era para nos encher de sombras e culpas: uma coisa assim não teria alcançado a importância que a moral alcançou, porque sempre apreciámos a alegria. Não era para nos tolher a liberdade, pois sempre a amámos; sempre por ela os homens morreram, como a História mostra fartamente.


Actos bons e maus... para quê? Para a felicidade. Acreditava-se - e muitos ainda hoje acreditam... - que a felicidade que é possível ter enquanto se passa por este planeta tem uma relação íntima com os comportamentos. Comportamentos correctos - de acordo com a nossa natureza humana - resultam em olhos limpos, em alegria na alma. Mas era preciso identificar o correcto entre uma multidão de possibilidades, de apetites, de ideias, de sentimentos, de opiniões.


A moral era, assim, uma arte de viver, um mapa do tesouro, um caminho seguro por entre escolhos. Resultava de séculos e séculos de experiência. Sabia-se que proceder de certa forma conduzia a determinados resultados. Que atrás de certas portas de bela aparência se escondiam abismos tenebrosos de onde dificilmente se regressava. Havia a experiência de que os melhores caminhos eram aqueles que subiam quase sempre, muitas vezes por entre espinhos que arrancavam pedaços da carne.


Não gostamos de que nos digam o que devemos fazer... a não ser que estejamos perdidos, ou desorientados, e queiramos muito chegar a um certo lugar. Agradecemos que alguém tenha colocado na estrada uma placa que indique o caminho a seguir até onde queremos chegar. A moral servia para isso. As pessoas perguntavam: "Que devo fazer nesta situação? Será bom fazer isto que agora me apetece?". Perguntavam como quem pergunta o caminho para certo lugar. Queriam ser felizes.
E eram livres, sim. Homem livre é aquele que quer ir a um lugar e procura o caminho, e vai mesmo que encontre obstáculos e dificuldades.


A tristeza é um sinal evidente de que andamos perdidos. Não a tristeza passageira que, sem o podermos evitar, nos enche os olhos de lágrimas, mas a outra: a desilusão crónica, o descontentamento permanente; a falta de sentido profundo para os êxitos e para os fracassos, para as dores e para o bem-estar, para as coisas pequenas e para as grandes.


Costumas ver - pela rua, em casa, no trabalho - muitas pessoas a transbordar felicidade?
Qualquer que tenha sido o trajecto percorrido, chegámos a um estado no qual se pretendeu desvincular a felicidade do comportamento. A felicidade foi associada, em vez disso, a ter coisas, a ter comodidade, a ter prazer. O que se conseguiu com isso foi esta multidão feita de pessoas tristes, apesar do altivo aspecto exterior. E uma vida superficialmente mais fácil, mas dolorosamente amarga no interior do coração: tantos suicídios, tanta droga, tanta necessidade de barulho e de agitação, tantas pessoas incapazes de estarem a sós consigo mesmas...


Ainda dizemos aos nossos filhos "Não faças isso", mas já o dizemos sem convicção, visto não admitirmos que alguém nos diga isso a nós. Cada vez mais o dizemos apenas para evitar que façam coisas que nos incomodem, e não para que venham a ser felizes..."



Paulo Geraldo

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Folhas de um diário ...Se eu fosse uma criança no Iraque…

A meio da noite o chefe da milícia acorda-me aos berros dizendo "Toca a pegar nas armas! Vamos atacar o bairro de Najaf; os nossos inimigos sunitas têm que morrer pois estão a ajudar o nosso maior inimigo - os invasores americanos.".

Após mais um ataque, ao raiar da manhã, regressámos ao nosso esconderijo, embora tendo perdido 4 dos nossos, entre eles o Salem e o Mucharraf, meus amigos (com 11 e 12 anos). Com muito medo e muito cansado, empunhando a metralhadora que me confiaram, dirigi-me ao chefe num ataque de choro, suplicando-lhe que me deixa-se sair da milícia e a todos os meus amigos, crianças. Era tempo de deixar as armas, para tentar crescer e aprender fora deste mundo de ódio constante e sofrimento, onde a palavra de ordem era "matar"! Disse-lhe que seríamos muito mais úteis ao meu país se tentássemos instalar a Paz e a Amizade entre o nosso povo, sem distinção de grupos, credos ou correntes políticas, juntando Chiitas e Sunitas. O Iraque tem que regressar à Paz e voltar a ser um país onde dê gosto viver, com bem-estar e que faça parte de uma grande civilização, lembrando que já pertenceu a uma das maiores dos tempos passados – a Mesopotâmia.

Perante este meu pedido e com a atenção de todos os meninos, com grande espanto nosso, o chefe respondeu:

- É tempo de repensar o que temos feito do nosso povo e sobretudo de vocês, crianças. Chega de Guerra, temos que construir a Paz. A partir de hoje, vão para a Mesquita, onde irão aprender as leis do Alcorão, a ler e a escrever.

Assim foi, mas as más recordações ficam para sempre gravadas na memória… E todos nós, a maioria já sem pais, continuámos a crescer num cenário de guerra e sangue! Mas penso e aguardo pelo dia em que tudo mudará…

Carolina Aguiar, 9ºC

CUIDADOS PALIATIVOS


Dia 6 de Outubro celebra-se o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos e inicia-se a 3ª Semana Nacional dos Cuidados Paliativos.

Venho dar-vos conhecimento da actividade nacional a desenvolver nesse período e caso concordem, a convida-los a participar nesta onda/movimento, que luta por um direito de todos nós - O DIREITO À DIGNIDADE ATÉ AO FIM DA VIDA.

Enviem um SMS com a mensagem CUIDADOS PALIATIVOS SIM para o n.º 4222

Esta mensagem terá o custo de 0,60 € (IVA incluído), dos quais uma percentagem reverte a favor a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos   http://www.apcp.com.pt/  para a formação de profissionais.

Envie a sua mensagem durante a Semana Nacional dos Cuidados Paliativos (*6 a** 13 de Outubro*) e ajude-nos a criar uma onda de *100 mil mensagens*!

Os *cuidados paliativos*, que respondem às necessidades das pessoas com doença prolongada, incurável e progressiva e suas famílias, *ainda não estão acessíveis* aos milhares de pessoas que deles necessitam em Portugal (mais de 100 000 todos os anos!).

Porque são cuidados específicos, rigorosos e científicos, todos os profissionais que prestam cuidados paliativos precisam de formação qualificada.

Obrigada pelo seu contributo para esta Causa que é de todos nós!

/Por favor, reenvie esta mensagem para as pessoas que possam estar interessadas nesta causa, mas não se esqueça de utilizar o Blind Copy

Bcc)./

Isabel Galriça Neto

Presidente da APCP

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

NÃO SE ESQUEÇAM:



4 de Outubro…

É o dia mundial do animal, celebra-se desde 1930 em mais de 45 países. Neste dia os homenageados são os nossos amigos e companheiros animais. Não só devemos amar e respeitar os animais que vivem nas nossas casas, como também devemos reflectir e lembrarmo-nos dos muitos animais que sofrem às mãos humanas.
Cães, gatos, aves, porcos, vacas, répteis, cabras, ovelhas são explorados sem que muitas vezes nos apercebamos. A melhor homenagem que podemos prestar a estas inocentes vítimas é transmitir a mais pessoas o que realmente acontece em laboratórios, matadouros, circos, rodeios, etc, para que elas percebam o que está envolvido no sofrimento animal.

Já pensaste no bom que seria no futuro festejar-se o dia do animal e já não existir a tortura massiva que faz parte da actualidade? Pensar que os animais já não eram explorados e que os seus direitos proclamados pela UNESCO em 1978 (Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO) eram devidamente respeitados?

Pode ser um futuro próximo. E se gostas de animais, podes tomar uma parte activa e contribuir para que este futuro se aproxime.Nos últimos anos, associações de defesa animal (como a LPDA - Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais) têm organizado eventos e campanhas de adopção para comemorar o dia mundial do animal.


Origem do Dia do Animal

Franciscus van Assisi nasceu em Assis velha cidade da Itália, situada na região da Úmbria em 26 de Setembro de 1182.
Passou por um período de doença na sua vida, a partir do qual decidiu passar a ajudar os mais carenciados. Franciscus amava os animais e protegia-os. Chegou a comprar pássaros engaiolados só para os ver voar de novo em liberdade.
Morreu a 4 de Outubro de 1226. Dois anos após a sua morte foi santificado.
Em 1929 no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais.
Em Outubro de 1930, foi comemorado pela primeira vez o Dia Mundial do Animal.A 15 de Outubro de 1978 foram registados os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO. O Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta declaração.
Lembra-te, não só no dia mundial do animal, como todos os dias, que os animais não se podem defender sozinhos e que muitos são os crimes a que são submetidos sem a menor piedade. Nunca deixes de ajudar um animal que precise, ele ficar-te-á grato para toda a vida