Na sequência de uma recolha de testemunhos sobre o dia 25 de Abril de 1974 junto de pessoas que viveram este dia, os alunos do 6º A elaboraram, em trabalho de pares, um texto subordinado ao tema “25 de Abril, Passado e Presente”, socorrendo-se igualmente do que aprenderam nas aulas sobre a temática e do que recolheram de outras pesquisas feitas.
Após produção do texto, cada par apresentou o seu trabalho e, em selecção colectiva por meio de votação, a turma escolheu o texto de dois colegas para enviar para o jornal. Nele é espelhado o que sabem e o que sentem.
Profª Adelaide Ferreira
“25 de Abril, Passado e Presente”
Quem não sabe o que é o 25 de Abril? Certamente todos sabem que é feriado! E que é um dia importante! Mas sabem o que aconteceu ao certo?
Antes do 25 de Abril de 1974, Portugal vivia numa Ditadura, que fora liderada por um ex-professor universitário e ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar e, depois, Marcello Caetano.
Nesse regime, as pessoas não podiam ter ideias contrárias às do governo, não podiam falar à vontade pois o governo controlava tudo.
Por essas razões, no ano de 1973 foi criado o MFA (Movimento das Forças Armadas). Cansados de uma Guerra Colonial devastadora, soldados da Marinha, da Força Aérea e do Exército uniram-se, com o objectivo de deitar abaixo a Ditadura.
Ainda no dia 24 de Abril de 1974, foi passada na rádio a primeira senha que daria início a uma revolução, a música “E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, música que ganhara o Festival da Canção. Já na madrugada do dia 25 de Abril, foi passada na rádio a segunda senha, a música de Zeca Afonso, “Grândola Vila Morena”, música esta que serviu para os militares saírem à rua.
Os militares decidiram tomar alguns pontos estratégicos: os principais quartéis de Lisboa, os centros transmissores da Rádio e da Televisão e os aeroportos. Fizeram ainda passar a mensagem de que todos deveriam permanecer em casa. Mas a maioria das pessoas veio para a rua.
Depois dos pontos estratégicos terem sido tomados, os soldados entraram no quartel do Carmo e Marcello Caetano, que aí se refugiara, rendeu-se.
Apesar de tudo, esta revolução foi pacífica e houve um número reduzido de feridos e de mortos.
As pessoas passaram, a partir desse dia, a ter Liberdade de Expressão, os presos políticos foram libertados e passaram a existir Eleições Livres.
Foi assim que se deu o 25 de Abril e é graças a este dia que Hoje somos Livres!
Esperamos que tenham aprendido algo com este pequeno trabalho.
Alunos do 6º A
(escreveram o texto Rafael Oliveira e Ana Filipa Delgado)
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